Samba de Enredo
Autor: João Paulo Dantas
Essa história do enredo é um segredo,
De uma lenda diferente...
Que fez do seu próprio mundo,
Um ser fecundo e muito atraente.
Ali... a vida era,
Um ritual de alegria....
Onde a revoada rompia a madrugada,
Em rotineira sinfonia.
(Nas águas...)
Nas águas Curuanãs...
E com eles, Cunhatãs a cantar,
Colhendo Muiraquitãs,
Fazendo o Amazonas brilhar.
Piracema, lendas, mitos,
Ritos de outra dimensão...
Vitória Régia, Boitatá,
E a Iara a mergulhar,
Nas águas da imensidão.
Encantar, sonhar...Entoar o canto,
Despertar o manto da Preservação (bis)
(Mas foi...)
Foi bem antes da colonização,
Que os exploradores se aventuraram,
E exploraram essa opulenta “civilização do Eldorado”.
E na extração da nova Era,
O Seringal foi transformado,
Na Mata, no lugar da Tapera,
Surgiu um Palácio iluminado,
O Teatro em sonho de primavera,
Era o futuro relembrando o seu passado.
Caprichoso, Boi sabido, bem nascido,
O seu mugido é um batuque de tambor,
E o Contrário, adversário atrevido,
É Boi manhoso, Garantido, encantador.
“No Seringal, seringueiro, seringueira a seringar;
Chico Mendes da Floresta Rio-Mar” ! (bis
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
AMAZÕNIA: PRESERVAR É PRECISO !
Marcadores:
Amazonas,
Amazônia,
Boi de Parintins,
Chico Mendes,
Globo Amazônia,
Globo Ecologia,
Grão-Pará,
João Paulo Dantas
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Essa letra de Samba de Enredo está à disposição de qualquer entidade cultural da Amazônia (em especial os Bois), ou de qualquer parte do Brasil, que quera fazer um enredo sobre a Amazônia.
ResponderExcluir