Samba:
Estação Herval
Autor:
João Paulo
Esse "trem felicidade"
É miragem, é fantasia,
Imagem, só; Imagem,
(Magia...!)
Viagem nostalgia,
À "estação saudade".
Sonhado, presente,
Expoente vitória,
Vertente de glória,
Passado recente...
Legado que vem,
Embarcado na história,
Refém da memória,
Que vai muito além.
Jogo de lórbia, râmbio de rio,
Que tírvia boa, (de sol a sol),
Na estaronce o trem partiu...
E do Baréa sumiu o futebol.
Nos trilhos sem brilhos,
Dormentes no chão,
Não passa vagão,
Nem maria fumaça...
A locomotiva é figurativa,
Está inativa no ponto final,
Mas a recordação,
Ativa a inspiração...
Dos filhos da Estação Herval.
Um grito, um apito,
O alerta geral:
Esse trem é um mito,
Bendito Herval !)
Que hoje vem fazer bonito,
No agito do meu carnaval.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Estação Herval
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HERVALÊS: O LINGUAJAR QUE HERVAL FEZ
Samba de Enredo:
HERVALÊS: O LINGUAJAR QUE HERVAL FEZ
Letra:
João Paulo Dantas
Todos à bordo, vamos viajar...
Nos trilhos da história, relembrar,
Foi na Estação que tudo aconteceu,
O Larfiar nasceu e a ferrovia foi o
apogeu...!
Tinha maleiro, taxista e passageiro,
Maquinista, mascate e biscateiro,
Trem bananeiro, engraxate e artesão...
E no kióski, lá atrás do balcão,
O João Kalinóski e o pai do Carlão.
No campo do Baréa, o futebol,
(De sol-a-sol) até ao anoitecer,
Roubo de frutas lá na "zárquia" dos Bareta,
E as caretas do "francês" Demolinêr.
O "seu" Lovato, e o velho Bodegão,
Hotel União, a prainha, as lavadeiras,
O cineminha do Saraiva e as domingueiras,
As cachoeiras, poço rico, assombração,
Jornal Ferrão, o Cipriano e as benzedeiras,
E as brincadeiras de "bulirca" na Estação.
Estaronse, sirne ?
Que trem croilo é cerde, mole?
Não é Corance?
Não, morne, é do trenísio,
Que a Dragonísio vai larfiar,
E levar a "Eslórquia" pro lado de lá.
Das lembranças da "maronguia" cobiçada,
"Murfiada" contente lá no Rio,
Ficou apenas a saudade de presente,
De um passado que há muito já partiu.
Cada imagem desse tempo é um retrato
De um fato na viagem da história,
E a herança é paisagem de esperança,
Guardada na memória de criança.
Mas, enfim assim chegou o dia,
O trilho-guia perdeu o seu brilho...
E no fim da linha; o ponto final.
Mas tudo isso foi só fantasia,
E o trem da alegria hoje é o carnaval.
O Tio Sam mandou o trem,
(Mas que legal...)
O caboclo se revoltou,
(Pegou mal...)
Mas depois da Revolução,
É que o "trem ficou bão"
E nasceu a Estação Herval.
HERVALÊS: O LINGUAJAR QUE HERVAL FEZ
Letra:
João Paulo Dantas
Todos à bordo, vamos viajar...
Nos trilhos da história, relembrar,
Foi na Estação que tudo aconteceu,
O Larfiar nasceu e a ferrovia foi o
apogeu...!
Tinha maleiro, taxista e passageiro,
Maquinista, mascate e biscateiro,
Trem bananeiro, engraxate e artesão...
E no kióski, lá atrás do balcão,
O João Kalinóski e o pai do Carlão.
No campo do Baréa, o futebol,
(De sol-a-sol) até ao anoitecer,
Roubo de frutas lá na "zárquia" dos Bareta,
E as caretas do "francês" Demolinêr.
O "seu" Lovato, e o velho Bodegão,
Hotel União, a prainha, as lavadeiras,
O cineminha do Saraiva e as domingueiras,
As cachoeiras, poço rico, assombração,
Jornal Ferrão, o Cipriano e as benzedeiras,
E as brincadeiras de "bulirca" na Estação.
Estaronse, sirne ?
Que trem croilo é cerde, mole?
Não é Corance?
Não, morne, é do trenísio,
Que a Dragonísio vai larfiar,
E levar a "Eslórquia" pro lado de lá.
Das lembranças da "maronguia" cobiçada,
"Murfiada" contente lá no Rio,
Ficou apenas a saudade de presente,
De um passado que há muito já partiu.
Cada imagem desse tempo é um retrato
De um fato na viagem da história,
E a herança é paisagem de esperança,
Guardada na memória de criança.
Mas, enfim assim chegou o dia,
O trilho-guia perdeu o seu brilho...
E no fim da linha; o ponto final.
Mas tudo isso foi só fantasia,
E o trem da alegria hoje é o carnaval.
O Tio Sam mandou o trem,
(Mas que legal...)
O caboclo se revoltou,
(Pegou mal...)
Mas depois da Revolução,
É que o "trem ficou bão"
E nasceu a Estação Herval.
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