sábado, 7 de janeiro de 2012

NATAL FELIZ, JOAÇABA.

NATAL FELIZ, JOAÇABA Criação: João Paulo Dantas Esse Natal vai ser um sonho de paz, Como um dia alguém sonhou, Um sonho que acalentamos e realizamos com fé e amor, Ele é o centro da esfera de uma nova era de fraternidade, Então por que não exaltar o natal de sua cidade? Venha e traga os amigos, Para essa festa de amor e de paz, Viva em Joaçaba o mais feliz dos natais, Nesse natal feliz faça Joaçaba cantar e sorrir, Natal Feliz, feliz é quem está aqui...!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

AMAZÕNIA: PRESERVAR É PRECISO !

Samba de Enredo
Autor: João Paulo Dantas

Essa história do enredo é um segredo,
De uma lenda diferente...
Que fez do seu próprio mundo,
Um ser fecundo e muito atraente.
Ali... a vida era,
Um ritual de alegria....
Onde a revoada rompia a madrugada,
Em rotineira sinfonia.

(Nas águas...)
Nas águas Curuanãs...
E com eles, Cunhatãs a cantar,
Colhendo Muiraquitãs,
Fazendo o Amazonas brilhar.
Piracema, lendas, mitos,
Ritos de outra dimensão...
Vitória Régia, Boitatá,
E a Iara a mergulhar,
Nas águas da imensidão.

Encantar, sonhar...Entoar o canto,
Despertar o manto da Preservação (bis)

(Mas foi...)
Foi bem antes da colonização,
Que os exploradores se aventuraram,
E exploraram essa opulenta “civilização do Eldorado”.
E na extração da nova Era,
O Seringal foi transformado,
Na Mata, no lugar da Tapera,
Surgiu um Palácio iluminado,
O Teatro em sonho de primavera,
Era o futuro relembrando o seu passado.

Caprichoso, Boi sabido, bem nascido,
O seu mugido é um batuque de tambor,
E o Contrário, adversário atrevido,
É Boi manhoso, Garantido, encantador.
“No Seringal, seringueiro, seringueira a seringar;
Chico Mendes da Floresta Rio-Mar” ! (bis

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

PRA QUANDO EU MORRER

Autor:
João Paulo Dantas

É, devemos encarar a fatalidade;
(de frente...).
O samba é uma Entidade,
(Vive para a eternidade...)
Sambista que morre é semente,
E o Show tem de continuar...
(Eternamente...)
Essa é a realidade !

MARIA DOS PRAZERES E SEUS NOVOS AFAZERES !

Refrão-Homenagem
Autor: João Paulo Dantas

“A bateria de Arcanjos e Serafins,
Não tem mais Harpas, nem Liras ou afins,
E agora se inspira em Surdos, Repiniques e Tamborins,
E a Via Celestial virou Avenida de Carnaval,
Para a Alegria Geral de Anjos e Querubins...!

BAIXOU A DESORDEM NO TERREIRO DA ORDEM DOS CARTÉIS. ACORDEM, BACHARÉIS !

Artigo
João Paulo Dantas


O país, matriz dos cartéis, tem três vezes mais bacharéis de direito, com “defeito” para exercerem a função, do que advogados exercendo a profissão, dado ao alto índice de reprovação do chamado “exame da ordem”, que é, na verdade, uma desordem total, e um belo de um imbróglio inconstitucional, mas, agora, legal, segundo o Supremo Tribunal.

Não bastasse tal sandice ilegal, a OAB, numa campanha nacional, tem conseguido, inclusive, e de formas inexplicáveis, a esquisitice de impedir o credenciamento de novos cursos, com recursos escusos, de abusos inaceitáveis. Caso aceitemos a OAB fazer a fiscalização da educação, a exceção estará configurada, e aí o estouro da boiada vai ser uma carnificina; o CRM vai querer “fiscalizar” a medicina, e com respaldo, e o saldo da inconseqüência vai ser a total ruína da coerência, e a completa e brutal chacina da livre concorrência.

A OAB está se achando juiz e julgando que tudo o que ela diz é correto, e tem até um projeto de ”Ranking” para Brasil, que é um decreto de que cada bacharel é um imbecil. A entidade, que baixa sem terreiro, se acha celeiro do saber absoluto e dona da razão, ao dizer, com sermão, se o cristão formado tem ou não atributo para exercer a profissão. O quesito salvo-conduto, um esquisito e astuto esquema, algema o candidato a advogado, e o coitado vira refém do amém de um regimento, onde o sofrimento é a tábua da salvação, já que para a ordem, a busca da qualidade está acima da legalidade, mas, na verdade, o estatuto do saber pouco importa, basta apenas que o candidato, de fato, reconheça que a Ordem é o cabrito cuidando da horta.

Nua e crua, a realidade tem o seu bem elaborado legado clientelista, uma vez que além da sua duvidosa constitucionalidade, a obrigatoriedade do exame é, na verdade, o vexame de um descarado domínio calculista de mercado, para o advogado devidamente credenciado, já que as elitistas Escolas de Advogacia, primazia da entidade dos juristas, não entram nas listas das penalidades, por obra e graça, certamente, da manobra eficiente das “sumidades” fisiologistas.

República das Aranhas

Mini-Teatro
Autor: João Paulo Dantas


(Antes de começar, conversas “off”)
Jornalista 1
(É, acho que vai ser tipo assim, uma coletiva de imprensa)
Jornalista 2
Mas, me disseram que será algo assim a la Machado de Assis.
(Entra o Assessor de Imprensa)
Assessor de Imprensa
Atenção, atenção, senhoras e senhores !
Como assessor de imprensa, eis que me fora dada, pelas canônicas araquinídeas, o dever de dar conhecimento a todos sobre a mais importante pesquisa cientifica dos últimos séculos, através dessa entrevista coletiva.

Jornalistas
Óhhhhhhhhhhhhh

Assessor de Imprensa
O nosso cônego AraKem, aqui, em carne e osso, acaba de construir para a nossa Sereníssima República o melhor sistema eleitoral dos séculos dos séculos dos séculos.

Jornalista 2
É Eco ?

Jornalista 3
Não, não. E nem gagueira. É reforço de semântica.

Assessor de Imprensa
Com as senhoras e com os senhores, cônego Arakem.

Arakem

Senhores jornalista! Apesar da Globo preferir noticiar a descoberta da linguagem fônica dos insetos, feita por um inglês; eu vos digo: eu aprendi o Aracnide, o idioma das aranhas. Mas, isso não é o objeto da minha entrevista, e nem tão pouco tenho a pretensão de ressalvar os direitos da ciência nacional, pois a minha obra é muito maior do que a possível descoberta inglesa.
Repórter 1
Dr. AraKem, a pesquisa do inglês está consolidada....

Repórter 2
É, Dr. Até a Veja já publicou.

AraKem
Fônica dos insetos é moleza. Idioma das aranhas, não é tão fácil aprender, mas é possível. Agora, eu pergunto, aos senhores jornalistas. E organizar um sistema pros bichinhos, heim? Pensa que é moleza? Pois então, foi isso que eu fiz, além de “aracnizar” com elas.

Repórter 4
O senhor quer nos dizer que, além de falar a língua das aranhas, o senhor organizou uma forma de governo aracnídeo ?

Arakem
Isso, meu rapaz. Isso mesmo, e com um sistema eleitoral. E precisava de algo diferente, já que muitos dos existentes pareciam-me bons, alguns excelentes, mas todos tinham contra si o existirem. Mas, optei pela forma a La Veneza, aquele dos sacos e bolas. Alguém já ouviu falar?

Jornalistas (todos)
Nãoooooooooooooo !

AraKem
Era o que eu imaginava. Bom, segundo Machado de Assis, “ele exclui os desvarios da paixão, os desazos da inépcia, o congresso da corrupção e da cobiça”... Mas não foi só por isso que o aceitei; tratando-se de um povo tão exímio na fiação de suas teias, o uso do saco eleitoral era de fácil adaptação, quase uma planta indígena.

Jornalista 4
E esse novo sistema tem nome?

AraKem
Sim, sim, tem. Sereníssima República.
Jornalistas (todos, repetem)
Sereníssima República!

AraKem
Não é nada fácil, é preciso uma paciência de Penélope. (essa vocês não conhecem, também, né?). Também já imaginava...

Jornalista, (todos)
(balançam a cabeça, negativamente)

AraKem
Pois bem. Desde que compreendeu que no ato eleitoral estava a base da vida pública, a jovem República aracnídia tratou de exercê-lo com a maior atenção. E o fabrico do saco foi uma ação nacional. Uma obra-prima; um processo eleitoral simples.

Jornalista 6
E o sistema funciona?

AraKem
A eleição fez-se a princípio com muita regularidade; mas, logo depois, um dos legisladores declarou que ela fora viciada, por terem entrado no saco duas bolas com o nome do mesmo candidato. Muda-se o formato do saco.

Jornalista 2
Qualquer semelhança com os votinhos nossos de antigamente, é mera coincidência...

AraKem
Aconteceu, porém, que na eleição seguinte, um candidato deixou de ser inscrito na competente bola, não se sabe se por descuido ou intenção do oficial público. Altera-se o formato do saco.

Jornalista
Que saco, heim !

AraKem
Não é nem preciso dizer que houve reclamações. Do partido retilíneo e do partido curvilíneo. Ah, explicando essas denominações: Como elas (as aranhas) são, principalmente, geômetras, é a geometria que as divide em política.
Umas entendem que a aranha deve fazer as teias com fios retos: é o partido retilíneo; outras pensam, ao contrário, que as teias devem ser trabalhadas com fios curvos: é o partido curvilíneo. Há, ainda, um terceiro partido, misto e central, com este postulado: as teias devem ser urdidas de fios retos e fios curvos: é o partido reto-curvilíneo; e finalmente, uma quarta divisão política, o partido anti-reto-curvilíneo, que propõe o uso de teias urdidas de ar, obra transparente e leve, em que não há linhas de espécie alguma.

Jornalista 3
Valei-me, senhor. Deus é mais !

AraKem
Para uns, a linha reta exprime os bons sentimentos, a justiça, e a probidade; ao passo que os sentimentos ruins ou inferiores, como a bajulação, a fraude, a deslealdade, e a perfídia, são perfeitamente curvos. Os adversários respondem que não; que a linha curva é a da virtude e do saber, porque é a expressão da modéstia e da humildade; ao contrário, e a ignorância, são retas, duramente retas.
O terceiro partido, menos anguloso, menos exclusivista, desbastou a exageração de uns e outros, combinou os contrastes, e proclamou a simultaneidade das linhas como a exata cópia do mundo físico e moral. O quarto limita-se a negar tudo.


Jornalista 4 (fazendo um comentário...)
Vai do DEM ao PSD, passando pelo PC do B...

Jornalista 5
Ou de Licurgo, na Esparta a Solón, em Atenas, passando por Sérvio Túlio, em Roma...

Jornalista 2
Nem Majoritária, nem Proporcional. É a caótica eleitoral.

AraKem
Aumenta saco, diminui saco. E haja saco pra tantas bolas. Mas, abusos, descuidos e lacunas tendem a desaparecer, e o restante terá igual destino, não inteiramente, pois a perfeição não é deste mundo. Pelo menos na medida e nos termos do conselho de um dos grandes sábios da minha república, Erasmus, (conhecem ?).

Jornalistas (todos)
Nãoooooooooooooo !

AraKem
Também já imaginava. Pena que, pelo curto espaço de tempo, sinto não poder proferir-vos integralmente, o seu último discurso, e somente resumi-lo: Encarregado de notificar a última resolução legislativa da Sereníssima República às dez damas incumbidas de urdir o saco eleitoral, Erasmus contou-lhes a fábula de Penélope, que fazia e desfazia a famosa teia, à espera do esposo Ulisses:

— Vós sois, disse Erasmus, a Penélope da nossa República; tendes a mesma castidade, paciência e talento. Refazei o saco, amigas minhas, refazei o saco, até que Ulisses, cansado de dar às penas, venha tomar entre nós o lugar que lhe cabe: a Sapiência.

Boa noite, e obrigado a todos!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A QUIMERA DA EVOLUÇÃO OPERA MILAGRE NA ERA DA DOAÇÃO

Samba de Enredo
Autores:
João Paulo Dantas
Éric Fanuel
Willian Navega



VIVER, SORRIR, AMAR.
HOJE A KIZOMBA NASCE PARA RENOVAR,
NOS BRAÇOS DA MITOLOGIA,
TRAZENDO A SOLIDARIEDADE PRA FOLIA

OLHAR PERFEITO, DIFERENTE, É O MOAI,
DE ONDE A CURA NÃO TEM REJEIÇÃO
E A MARAVILHA DA MULHER É IDEAL,
DIANA É MITO, É QUADRINHO, É CARNAVAL

DAS CURANDEIRAS, A PAIXÃO, PELA CULTURA; RELIGIÃO;
PULSA NO PEITO, O SOL...A CHAMA DA RAZÃO,
A LUA, DEUSA DA RESTAURAÇÃO !

UM GENE MOSTRA TUDO O QUE SOMOS;
NOSSA DOAÇÃO É VIDA, PROVA DE AMOR AO IRMÃO,
MINHA KIZOMBA É UM CORPO A BAILAR
E A BATERIA, MEU CORAÇÃO...
PULSA NO PEITO DE UM JEITO DIFERENTE
E LEVA EM FRENTE O MEU DIREITO DE CANTAR,
NUM SHOW DIVINO DE VISÃO E DE RAZÃO,
DE CARIDADE, DE VERDADE E DE EMOÇÃO.

KIZOMBA É RAÇA, É GRITO, É PAZ;
NO CARNAVAL EU QUERO MAIS...
NO QUESITO EMOÇÃO,
FAZER DO RITO UMA EVOLUÇÃO !